domingo, 6 de fevereiro de 2011

We're not dead yet.

Nossa, quanto mais o tempo passa mais eu vejo que eu não sei de merda nenhuma. Quando nós somos menores tudo é como um conto de fadas onde as pessoas que se amam vivem felizes para sempre. Mas, usando uma frase do nosso professor de história: Nós nunca casamos com quem nós amamos. Sou defensora de que só se ama de verdade uma vez, o que vem depois e antes são apenas formas de se conformar que ainda não amou de verdade. Antes eu achava que esse lance de "dar tempo" era lenda, não vou mentir. Achava que era só mais uma desculpa pra dizer: não te amo mais. Porém, e graças a Deus, a vida passa e a gente aprende cada vez mais que o mundo não é tão simples assim, e que certas atitudes tomadas realmente são necessárias, mesmo que não seja entendível aos olhos dos outros. No início do livro a gente fica meio: porque diabos ela ainda não tá com o James? Poxa, eles são tão compatíveis, e se gostam tanto. Tentaram uma vez e não deu muito certo, foi terrível pra os dois. Mas, conforme vamos lendo a história a gente vê o quanto eles terem ficado separados valeu a pena, por incrível que pareça,e como ele foi o único que ela amou. Quem afinal de contas não precisa de tempo nesse mundo? Dizem que ele não se pode disperdiçar... e concordo. Mas esperar para ser feliz é melhor do que passar esse tempo triste. De que adianta? A vida não é fácil, pode parecer bem clichê mas a gente só se dá conta disso depois que passa a fase do conto de fadas. A Annie teve que lidar com isso, e foi mais difícil ainda pra ela porque ela sempre teve sonhos de criança, mesmo depois de adulta. Temos que passar por certas coisas pra aprender que o mundo é ruim, mas que pode se tornar um lugar muito bom. O James e a Annie eram amigos... será que esse tempo foi bom ou ruim pra amizade deles? Hum, me digam depois de ler.

Nenhum comentário:

Postar um comentário