quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tinker Bell *-*

Engraçado, na minha última viajem tive a honra de visitar a Disneyland, em Orlando, e em tudo o que eu olhava eu lembrava da Annie. Eu acho que é porque os contos de fadas estão diretamente ligados à essa história. Todas as situações, todas os problemas ela faz questão de relacionar com algum conto de fada, o que até faz um pouco de sentido, é uma forma bem menos dolorosa de ver as coisas. O problema é quando se confunde muito a realidade com o que se imagina e que ás vezes deveria ficar apenas dentro da cabeça. Ela se compara muito com a Wendy do Peter Pan, quando na verdade eu só consigo ver ela como Tinker Bell, pelas pirraças, pela doçura, por ser pequena demais em relação ás outras pessoas, e muito frágil nesse caso em todos os sentidos. Por isso em homenagem a Annie, eu trouxe de lembrança da Disney um chaverinho da Sininho pra J. A. Apesar de estranho eu também comparo histórias fantasiosas com situações da vida real, e ás vezes até dá certo. Mas manter o pé no chão é uma boa, acho que se a Annie fizesse isso mais vezes ela poderia se sair melhor das coisas, sair sem se magoar tanto. Porque também como o Tinker, as pessoas não tem pena de machucá-la só por ela ser pequena.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sociedade.

Eu tenho uma irmã mais velha. Um pai engraçado e bondoso. Tenho compulsão por horários, pontualidade. O primeiro alarme do meu celular toca de 5:49, o outro de 5:54. Moro à 5 minutos da escola, à 2 da faculdade de medicina.
Na minha compulsão, eu acordo bem cedo todo dia pra fazer o café da manhã, arrumar minha cama, me maquiar e chamar todo mundo pra comer na hora que cada um precisa. Minha mãe só sai mais tarde e tenho o cuidado de não fazer barulho pra que ela acorde. Meu pai acorda; passa horas fazendo qualquer coisa menos se sentando pra comer. Isso às vezes se resolve o acordando mais cedo, mas geralmente tenho pena da carinha de sono dele. Minha irmã faz medicina e estuda até tarde todo dia, o que significa que ela JAMAIS consegue acordar na hora que eu a chamo. Acordá-la mais cedo só vai me gerar um grito no pé do ouvido. Por que faço isso tudo? Porque se não fosse assim, meu pai acordaria tarde pra fazer tudo e teríamos que comer às pressas pra ninguém chegar atrasado em canto nenhum.
O que acontece é que faltando 15 minutos pra a minha aula, mesmo depois de todo o meu esforço, a única pronta pra sair sou eu! Meu pai tá fazendo a barba, minha irmã acaba de sentar na mesa pra comer. Claro que ela usa a tática de irmã mais velha dela e diz tristemente "Podem ir, eu vou à pé..." Resultado: Eu NUNCA chego um minuto sequer mais cedo na escola!
Falei isso porque lembrei dos irmãos da Annie por um momento. Duas vezes durante o livro ela reclama da desorganização dos dois cedo de manhã, quando eles demoram demais pra se aprontarem pra sair. Talvez seja mal de todo irmão mais velho, e os mais velhos que leem isso juram ser o contrário. Querendo ou não, irmão é aquele ser que nasceu com genes que você não sabe de onde veio. Querendo ou não, é com eles que a gente aprende como é duro conviver em sociedade. As manias, as manhas, as fechadas de porta na sua cara, os roubos dos últimos brigadeiros de avó... Na vida a gente tem muito pior e mesmo que possa parecer que nada é mais chato do que aquela "coisinha" que te aperreia, pelo menos a coisa te conhece e é conhecida por você, o que sem dúvidas vai geral conflitos de opiniões. As pessoas são diferentes umas das outras e o mundo seria um saco se não fosse.
Quer dizer que devemos respeitar nossos irmãos? Bom, eu nunca disse isso...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mensagem de ANNIEversário


Dando uma rápida passadinha aqui pra apresentar a todo mundo a cena mais linda e gracinha de STC que se tem notícia. Bom, uma pena, mas esse é um dos únicos desenhos que fiz sobre o primeiro volume de STC e infelizmente é o único do livro. O desenho tá aí como presente de aniversário pra nossa vice-presidente do blog (acabei de nomeá-la), a Del Pizza que tá fazendo níver hoje. Pois é, pessoal, a sortuda ganhou um lindo albúm de fotos de nosso grupo inseparável de amigas e eu devia ter lhe feito um desenho pra ela por junto no albúm. Hunn... aposto que depois dessa minha declaração ela vai me cobrar um.

Enfim, a cena retratada no desenho é a propulsora para toda a história; é daí que as confusões começam, de apenas um beijo. Sim, a Annie tá chorando, o James é enorme e eles estão no corredor da casa do lago da família Jackson. Qual o mistério escondido nesse beijo? Por que ele é tão dramático?

domingo, 12 de setembro de 2010

You know I'm such a fool for you!

Já notaram como as pessoas ficam bobas quando estão apaixonadas? Cantando por aí, sorrindo sem motivos,não prestando tanta atenção nas aulas(? '-'), enfim. Há vários fatores que indicam logo de cara se você está apaixonado ou não. Mas existe um fator em particular que não é comum à todos mas que na maioria das vezes quando aparece prevalece na vida do apaixonado: fazer absolutamente tudo para que o outro tenha o que quer. Engraçado, mas por que isso acontece? Por que quando alguém está apaixonado tem tanto essa necessidade de dar tudo o que o outro pede? Parece ser uma pergunta bem óbvia, mas pra mim não é tanto. Tenho várias dúvidas com relação a isso. Será que é pra mostrar que você sem importa ou só pra ver o sorriso no rosto dele(a) mesmo? Não sei. Um dos grandes paradoxos desse livro pra mim é o Mike. Ele está sempre entrando na onda da Annie com as coisas das fadas e sereias e afins. E na maioria das vezes nos faz acreditar que ele realmente acredita nessas coisas. Mas será que ele acredita mesmo? Fica uma grande dúvida na nossa cabeça com relação às intenções do Mike. Ele vê a Annie como uma menina doce e infantil e que precisa de atenção. O que o Mike mais quer é poder dar essa atenção que ela precisa. E a Annie gosta de tudo isso, gosta tanto que o Mike acaba se tornando mais um para lista de homens que a completa, Háha. Tudo isso acaba deixando a Annie mais confusa ainda, oras,tudo culpa da casa do lago, hihi. Mas o Mike espera alguma coisa de volta ou só faz isso pra ver ela feliz? Com o decorrer da história nós conseguimos desvendar o grande mistério do relacionamento desses dois eternos personagens de contos de fadas, e aí sim iremos entender a cabeça do Mike e como ele é de verdade. Descubram e depois me contem. Rs.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Livro aberto

A Del Pizza tava reclamando que eu não ando postando no blog do meu próprio livro, mas tenho a dar a ela duas opções de um porque: Ou eu estou vendo como ela se sai, estou confiando na capacidade que ela tem de escrever e no amor que ela confessou ter por essa história ou.... Ou eu só quero ter alguém pra culpar se o blog não andar muito bacana. Haha, brincadeira, Del, meu bem, eu só estou te dando espaço pra mostrar todas as suas opiniões de leitora, porque se me pegarem falando bem da história o tempo inteiro, talvez pareça muito suspeito. O motivo de que eu esteja fazendo isso no outro blog é porque eu tenho uma intimidade vários meses maior com DMN, já faz quase dois anos que terminei de escrevê-lo. STC só tem 10 meses de existência!
Pois é, mas nenhum deles fala assim explicitamente da minha vida, apesar de que várias pessoas estão a jurar que tem sim partes de mim. Bom, talvez tenha, mas da minha vida eu nem preciso camuflar coisas. Gosto de compartilhar o que acontece comigo, gosto de que os outros saibam com quem estão lidando. Idiota ou não por ser assim, não sei se mudar me faria tão bem.
A Annie até tenta se abrir com os outros, com seus irmãos, com James, mas logo desiste, tadinha, é má compreendida e tem medo de que até ela mesma se assuste com suas idiotices. James, por sua vez, quase nunca diz o que se passa com ele, os problemas que tem são pra ser resolvidos com quem ou o que lhe causa a chateação e só. Esconde muito atrás de um sorriso.
Você é um livro aberto? Você tem medo de ser um?
Eu acordo todo dia com o medo fervilhando em minha cabeça porque sei que será inevitável. Coisas acontecem comigo o tempo todo e não consigo prendê-las; não tenho escrito nada há tempos e nem no papel posso desabafar. Bom, aberto ou não, espero que seu livro seja um daqueles que dá gosto de ler, que dá gosto de escrever a próxima página antes de ir dormir. Se o deixa fechado e gostaria que fosse diferente, não esqueçam que podem desabafar comigo, importando ou não se eu os conheço.

sábado, 4 de setembro de 2010

It's not fair...

Já notaram como o mundo é lotado de injustiças? Pois é... mas afinal, isso é bom ou ruim? Todos os dias vemos pessoas que não merecem chorarem tanto e sabemos que não podemos gostar de quem nós queremos gostar. Na maioria das vezes eu sempre acabo gostando da pessoa errada e fazendo alguém que gosta de mim de verdade sofrer. A Annie não é uma garota egoísta, mas ela passa a história inteira magoando pessoas constantemente... será que é culpa dela? Acho que não. Justamente por que não escolhemos quem vamos amar, por incrível que pareça. Ela vive confusa sobre seus sentimentos, por ser mesmo tão sentimental e esquecer que existe uma coisa chamada razão. Mas essa constante procura pela pessoa certa deve mesmo valer a pena até porque, usando agora uma frase da minha amiga J. A. Nobel, "todos nós pertencemos á alguém, só não sabemos disso ainda." Mas continuo achando injusto que mesmo sem querer temos que continuar derrubando lágrimas e fazendo outras pessoas chorarem também. Tudo isso vale mesmo a pena? Será que a Annie vai descobrir isso pra gente? Leiam e descubram, :)