sábado, 16 de abril de 2011

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Vou logo avisando. Tô postando mais porque a J.A pediu, segundo ela, ela sente falta dos meus posts ( ok, acredito). Enfim, a verdade é que não estou mais postando ( como se alguém ligasse) porque ando muito inercial com relação à sentimentos. Amdo esperando tudo de todo mundo, e me contentando facilmente com o pouco que as pessoas tem a me oferecer, ou com o nada que elas fazem questão de oferecer. A verdade é que esse sentimento me faz sentir fraca e forte ao mesmo tempo. Notar que você tá sozinha é ruim; notar que você não tá, mas quem tá ali do seu lado não é quem você espera é pior ainda. Sentimento de culpa. De solidão. De angústia. De tudo. De nada. Tô dando uma abusada e desabafando aqui, coisa que me prometi nunca fazer. Mas, como a Annie eu sou boba, e quase nunca cumpro o que prometo a mim mesma. Costumo só ser fiel à promessas feitas pra outras pessoas. E é exatamente por isso que deixei de acreditar em muitas coisas, sacrifiquei muitas coisas e ainda sacrifico por questão de honra. O James finje que tá chateado com a Annie, e ela chega a acreditar nisso. Dizem que o que os olhos não vêem o coração não sente. Eu discordo. Existem corações tão ligados ao ponto de sentirem sem necessidade de olhos e nem de palavras faladas ou sequer escritas. No fundo ela sabia que o James estava fazendo isso por ela. Mas em poucos momentos ela se importou com a causa real de tudo, sempre colocou a culpa em cima dela mesma. Isso não seria egoísmo? Hum. Egoísmo ou não, ela foi esperta pelo menos. Não tolero o mesmo erro ser cometido duas vezes, e foi pela capacidade de amadurecimento da Annie que não desisti dela. Não desisto das pessoas facilmente, mas ultimamente tem sido difícil acreditar nelas. É seguro manter tudo dentro de si, só não é seguro se tiver alguém que sempre vai sentir quando você tá mal demais ou bem demais. Não dá pra esconder tudo de todo mundo. E é isso que me revolta. Mas imaginem só, se por um acaso a Annie descobre que o James na verdade não sabe como ela se sente... e dai aparece o Tom, que a entende exatamente. E que só de olhar sabe como ela tá se sentindo. Seria chocante pra ela, saber que na verdade ninguém nunca ligou até aquele momento. Então, só justificando minha ausência, nada do que eu escrever vai prestar... nunca prestou, mas agora seria pior. Não tô carente, nem com falta de sentimentos e nem com raiva. Só preciso de tempo pra tudo passar e eu poder desenvolver alguma técnica de escrever sem precisar estar sentindo aquilo. Obrigada, caros leitores imaginários... (fora você, JA) haha.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

We're not dead yet.

Nossa, quanto mais o tempo passa mais eu vejo que eu não sei de merda nenhuma. Quando nós somos menores tudo é como um conto de fadas onde as pessoas que se amam vivem felizes para sempre. Mas, usando uma frase do nosso professor de história: Nós nunca casamos com quem nós amamos. Sou defensora de que só se ama de verdade uma vez, o que vem depois e antes são apenas formas de se conformar que ainda não amou de verdade. Antes eu achava que esse lance de "dar tempo" era lenda, não vou mentir. Achava que era só mais uma desculpa pra dizer: não te amo mais. Porém, e graças a Deus, a vida passa e a gente aprende cada vez mais que o mundo não é tão simples assim, e que certas atitudes tomadas realmente são necessárias, mesmo que não seja entendível aos olhos dos outros. No início do livro a gente fica meio: porque diabos ela ainda não tá com o James? Poxa, eles são tão compatíveis, e se gostam tanto. Tentaram uma vez e não deu muito certo, foi terrível pra os dois. Mas, conforme vamos lendo a história a gente vê o quanto eles terem ficado separados valeu a pena, por incrível que pareça,e como ele foi o único que ela amou. Quem afinal de contas não precisa de tempo nesse mundo? Dizem que ele não se pode disperdiçar... e concordo. Mas esperar para ser feliz é melhor do que passar esse tempo triste. De que adianta? A vida não é fácil, pode parecer bem clichê mas a gente só se dá conta disso depois que passa a fase do conto de fadas. A Annie teve que lidar com isso, e foi mais difícil ainda pra ela porque ela sempre teve sonhos de criança, mesmo depois de adulta. Temos que passar por certas coisas pra aprender que o mundo é ruim, mas que pode se tornar um lugar muito bom. O James e a Annie eram amigos... será que esse tempo foi bom ou ruim pra amizade deles? Hum, me digam depois de ler.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

All I wanted was you

O destino adora nos pregar peças. Isso porque nunca sabemos nem quem, nem como e nem quando vamos encontrar durante a caminhada da vida. Particularmente, eu acho isso muito injusto. Se não fosse assim, quando achássemos o melhor para nós não haveria perigo de isso mudar no futuro. Mas não, estamos constantemente conhecendo pessoas novas, algumas menos e outras mais compatíveis com a gente. Umas mais perto e outras mais longe de nós. Mas, em hipótese alguma, dá para prever como serão essas pessoas, e isso é bem frustrante. Porque para pessoas fracas isso é um ótimo motivo para se cair na indecisão. Você está bem até encontrar algo que te faça se sentir melhor, e dai você tem duas opções: mudar para o que você considera melhor ou então continuar do mesmo jeito só por ser o certo a se fazer, e também o mais confortável. Porque você pode estar bem e não estar feliz. A Annie entende bem isso. Tem o James, o Mark, o Tom, o Mike, o Peter! Nossa! A lista é bem extensa. Todos eles a fazem se sentir bem, de maneiras diferentes. Seja pensando igual ou diferente dela, ela queria poder estar com todos eles. Pode ser que vocês, mais uma vez, pensem que é apenas imaturidade da parte dela. Mas, no fundo ela só quer achar alguém completo para poder completar ela mesma. Não alguém perfeito, mas alguém que ela não precise mudar para fazê-la feliz por completo. A Annie se agrada com as pequenas coisas e é por isso que ela acaba sendo tão indecisa. Não é difícil fazer aquela baixinha se sentir bem, mas fazê-la feliz é bem complicado, ainda mais com o destino engraçadinho colocando caras e mais caras no caminho dela. Será que alguém vai, finalmente, cumprir essa árdua tarefa?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Hey everyone, this is James. Pois é, James, o James da história. Sério, James? É, essa é a famosa segunda fase dele, que acontece logo depois do fim do verão. Gato, eu sei.
O James fica um tanto amargo, solitário, dark, e tudo isso só faz a Annie ficar mais perdida em relação a ele. Mas o que ela não sabe é que ele anda com uns problemas na família, e, sendo o James, ele prefere guardar pra si os seus problemas do que preocupar alguém com eles.
Desde o início do livro o James é aquele cara compreensivo e bonzinho, a não ser por algumas brincadeiras à parte que faz pra deixar a Annie arrancando os cabelos. Nada que um bom amigo não faça. Ele escuta as teorias malucas de sua pequena amiga e tenta, gentilmente, convencê-la de que não passam de bobeira de criança. E os dois sabem que ela é apenas uma criança.
Nada que impeça o garoto de se apaixonar por ela outra vez. Ele tem dentro de si a necessidade de cuidar dela em qualquer situação. James sabe que isso é amor.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mas pra quem tem pensamento forte...

"Eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão. Mas pra quem tem pensamento forte o impossível é SÓ questão de opinião".
Já notaram como o mundo está sempre tentando nos impor coisas que parecem ser completamente impossíveis de não serem realizadas? Muitos de nós sempre tem conceitos já criados pela sociedade na cabeça... mas... e aonde ficam os nossos próprios valores? Aonde fica nossa análise crítica de tudo isso? Aceitar e cumprir algo que alguém quer é mais fácil do que se impor e lutar pelos seus valores. Mas nem sempre a saída mais fácil é a mais correta. A Annie e o James são um exemplo disso, de que vale sim a pena lutar pelo o que se acredita, lutar pelo amor, lutar pelo o que se sente, lutar pelo o que é certo. Por que diabos as pessoas acham que se você não fizer sexo antes do casamento você vai ser uma pessoa mais ou menos criança, ou mais ou menos besta? Mais uma vez, um conceito criado pela sociedade. Isso tudo é apenas uma questão de escolha. Se alguém não consegue se controlar até um determinado tempo, com uma meta, vai conseguir ser responsável e objetivo nas outras coisas da vida? Se você escolhe fazer sexo antes do casamento por achar que já esta pronto é uma coisa, agora fazer por imposição do parceiro ou então da sociedade em si é uma imbecilidade sem tamanho. O James é homem e conseguiu se controlar, por quê? Uma questão de compromisso, de escolha dos dois. Uma questão de valores que não mudaram só por que alguém pediu. Você sabe que tem a cabeça forte quando não se muda por ninguém, por mais que essa pessoa peça. Mudar não vale a pena, você não vai estar feliz, o parceiro não vai estar feliz, pois tudo vai acontecer na hora errada. Então, caros leitores, não considerem isso uma utopia, apenas vejam com outros olhos as escolhas das pessoas. Por mais criança que a Annie possa parecer, ela foi madura o suficiente pra não mudar por ninguém, e foi mais fácil ainda pelo James ser tão maduro quanto ela a ponto de esperar e respeita-lá por isso, e não criticá-la e chamá-la de criança. Mulheres de verdade não se abalam com esse tipo de coisa, muito pelo contrário, só serve pra provar o quanto elas são adultas. James e Annie esperaram... será que valeu a pena? ou será que não?

sábado, 2 de outubro de 2010

Heartless, so heartless!

http://www.youtube.com/watch?v=0yNU4SmQcHo
Well, eu queria colocar vídeos do jeito que a J.A coloca, mas eu apesar de estar ruiva, minha raiz continua loira, então :s É uma música do The Fray, um cover na verdade, que ficou milhões de vezes melhor do que o original, hihi. A letra dessa música foi o que me inspirou, o clipe só coloquei porque é fofinho mesmo. Fala sobre um cara que anda sendo completamente rejeitado por uma mulher, que segundo ele, é sem coração, der. Mas será que ele já não merece isso, de alguma forma?
Indo ao que interessa... O mundo é feito de pessoas frias e quentes. É, isso aí mesmo, pelo menos é como eu as classifico. As pessoas frias, ou também chamadas sem coração, são as todos pensam que realmente não tem coração. Mas na minha opinião, essas pessoas só estão esperando a chance de fazer suas atitudes valerem a pena. Alguém que rejeita, ou então é grosso só por ser com alguém com certeza no fundo odeia fazer isso, e com certeza deve haver algum motivo por trás. O James passa um tempo super frio e afastado da Annie, e todos nós ficamos morrendo de ódio da cara dele, eu pelo menos, hehe. Mas será que ele não teria os motivos dele? Não acredito que ninguém nesse mundo possa ser frio ao ponto de amar alguém e do dia pro outro não ter mais vontade nem de olhar na cara, isso é impossível, mesmo que esse alguém te faça muito mal, no fundo você não o odeia tanto assim. A Annie é muito sentimental e isso piora ainda mais a situação dela... é como se ela ficasse o tempo inteiro gritando por ele e ele simplesmente ignorasse tudo o que ela faz. Eu achei que ele foi frio? Não. Na verdade ele foi quente até demais, tão quente ao ponto de deixar o egoísmo e o orgulho de lado para poder, supostamente, deixá-la mais feliz. E as pessoas quentes? Bom, são aquelas que tem força e cabeça o suficiente para colocar os sentimentos dos outros em primeiro lugar. Então, antes de chamar alguém de frio ou de sem coração,analise o seu próprio comportamente, vai ver o frio da história é você. Alguém aí já sacou a situação? Se não, vá ler o livro, que você vai entender, HÁHA.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tinker Bell *-*

Engraçado, na minha última viajem tive a honra de visitar a Disneyland, em Orlando, e em tudo o que eu olhava eu lembrava da Annie. Eu acho que é porque os contos de fadas estão diretamente ligados à essa história. Todas as situações, todas os problemas ela faz questão de relacionar com algum conto de fada, o que até faz um pouco de sentido, é uma forma bem menos dolorosa de ver as coisas. O problema é quando se confunde muito a realidade com o que se imagina e que ás vezes deveria ficar apenas dentro da cabeça. Ela se compara muito com a Wendy do Peter Pan, quando na verdade eu só consigo ver ela como Tinker Bell, pelas pirraças, pela doçura, por ser pequena demais em relação ás outras pessoas, e muito frágil nesse caso em todos os sentidos. Por isso em homenagem a Annie, eu trouxe de lembrança da Disney um chaverinho da Sininho pra J. A. Apesar de estranho eu também comparo histórias fantasiosas com situações da vida real, e ás vezes até dá certo. Mas manter o pé no chão é uma boa, acho que se a Annie fizesse isso mais vezes ela poderia se sair melhor das coisas, sair sem se magoar tanto. Porque também como o Tinker, as pessoas não tem pena de machucá-la só por ela ser pequena.