quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

All I wanted was you

O destino adora nos pregar peças. Isso porque nunca sabemos nem quem, nem como e nem quando vamos encontrar durante a caminhada da vida. Particularmente, eu acho isso muito injusto. Se não fosse assim, quando achássemos o melhor para nós não haveria perigo de isso mudar no futuro. Mas não, estamos constantemente conhecendo pessoas novas, algumas menos e outras mais compatíveis com a gente. Umas mais perto e outras mais longe de nós. Mas, em hipótese alguma, dá para prever como serão essas pessoas, e isso é bem frustrante. Porque para pessoas fracas isso é um ótimo motivo para se cair na indecisão. Você está bem até encontrar algo que te faça se sentir melhor, e dai você tem duas opções: mudar para o que você considera melhor ou então continuar do mesmo jeito só por ser o certo a se fazer, e também o mais confortável. Porque você pode estar bem e não estar feliz. A Annie entende bem isso. Tem o James, o Mark, o Tom, o Mike, o Peter! Nossa! A lista é bem extensa. Todos eles a fazem se sentir bem, de maneiras diferentes. Seja pensando igual ou diferente dela, ela queria poder estar com todos eles. Pode ser que vocês, mais uma vez, pensem que é apenas imaturidade da parte dela. Mas, no fundo ela só quer achar alguém completo para poder completar ela mesma. Não alguém perfeito, mas alguém que ela não precise mudar para fazê-la feliz por completo. A Annie se agrada com as pequenas coisas e é por isso que ela acaba sendo tão indecisa. Não é difícil fazer aquela baixinha se sentir bem, mas fazê-la feliz é bem complicado, ainda mais com o destino engraçadinho colocando caras e mais caras no caminho dela. Será que alguém vai, finalmente, cumprir essa árdua tarefa?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Hey everyone, this is James. Pois é, James, o James da história. Sério, James? É, essa é a famosa segunda fase dele, que acontece logo depois do fim do verão. Gato, eu sei.
O James fica um tanto amargo, solitário, dark, e tudo isso só faz a Annie ficar mais perdida em relação a ele. Mas o que ela não sabe é que ele anda com uns problemas na família, e, sendo o James, ele prefere guardar pra si os seus problemas do que preocupar alguém com eles.
Desde o início do livro o James é aquele cara compreensivo e bonzinho, a não ser por algumas brincadeiras à parte que faz pra deixar a Annie arrancando os cabelos. Nada que um bom amigo não faça. Ele escuta as teorias malucas de sua pequena amiga e tenta, gentilmente, convencê-la de que não passam de bobeira de criança. E os dois sabem que ela é apenas uma criança.
Nada que impeça o garoto de se apaixonar por ela outra vez. Ele tem dentro de si a necessidade de cuidar dela em qualquer situação. James sabe que isso é amor.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mas pra quem tem pensamento forte...

"Eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão. Mas pra quem tem pensamento forte o impossível é SÓ questão de opinião".
Já notaram como o mundo está sempre tentando nos impor coisas que parecem ser completamente impossíveis de não serem realizadas? Muitos de nós sempre tem conceitos já criados pela sociedade na cabeça... mas... e aonde ficam os nossos próprios valores? Aonde fica nossa análise crítica de tudo isso? Aceitar e cumprir algo que alguém quer é mais fácil do que se impor e lutar pelos seus valores. Mas nem sempre a saída mais fácil é a mais correta. A Annie e o James são um exemplo disso, de que vale sim a pena lutar pelo o que se acredita, lutar pelo amor, lutar pelo o que se sente, lutar pelo o que é certo. Por que diabos as pessoas acham que se você não fizer sexo antes do casamento você vai ser uma pessoa mais ou menos criança, ou mais ou menos besta? Mais uma vez, um conceito criado pela sociedade. Isso tudo é apenas uma questão de escolha. Se alguém não consegue se controlar até um determinado tempo, com uma meta, vai conseguir ser responsável e objetivo nas outras coisas da vida? Se você escolhe fazer sexo antes do casamento por achar que já esta pronto é uma coisa, agora fazer por imposição do parceiro ou então da sociedade em si é uma imbecilidade sem tamanho. O James é homem e conseguiu se controlar, por quê? Uma questão de compromisso, de escolha dos dois. Uma questão de valores que não mudaram só por que alguém pediu. Você sabe que tem a cabeça forte quando não se muda por ninguém, por mais que essa pessoa peça. Mudar não vale a pena, você não vai estar feliz, o parceiro não vai estar feliz, pois tudo vai acontecer na hora errada. Então, caros leitores, não considerem isso uma utopia, apenas vejam com outros olhos as escolhas das pessoas. Por mais criança que a Annie possa parecer, ela foi madura o suficiente pra não mudar por ninguém, e foi mais fácil ainda pelo James ser tão maduro quanto ela a ponto de esperar e respeita-lá por isso, e não criticá-la e chamá-la de criança. Mulheres de verdade não se abalam com esse tipo de coisa, muito pelo contrário, só serve pra provar o quanto elas são adultas. James e Annie esperaram... será que valeu a pena? ou será que não?

sábado, 2 de outubro de 2010

Heartless, so heartless!

http://www.youtube.com/watch?v=0yNU4SmQcHo
Well, eu queria colocar vídeos do jeito que a J.A coloca, mas eu apesar de estar ruiva, minha raiz continua loira, então :s É uma música do The Fray, um cover na verdade, que ficou milhões de vezes melhor do que o original, hihi. A letra dessa música foi o que me inspirou, o clipe só coloquei porque é fofinho mesmo. Fala sobre um cara que anda sendo completamente rejeitado por uma mulher, que segundo ele, é sem coração, der. Mas será que ele já não merece isso, de alguma forma?
Indo ao que interessa... O mundo é feito de pessoas frias e quentes. É, isso aí mesmo, pelo menos é como eu as classifico. As pessoas frias, ou também chamadas sem coração, são as todos pensam que realmente não tem coração. Mas na minha opinião, essas pessoas só estão esperando a chance de fazer suas atitudes valerem a pena. Alguém que rejeita, ou então é grosso só por ser com alguém com certeza no fundo odeia fazer isso, e com certeza deve haver algum motivo por trás. O James passa um tempo super frio e afastado da Annie, e todos nós ficamos morrendo de ódio da cara dele, eu pelo menos, hehe. Mas será que ele não teria os motivos dele? Não acredito que ninguém nesse mundo possa ser frio ao ponto de amar alguém e do dia pro outro não ter mais vontade nem de olhar na cara, isso é impossível, mesmo que esse alguém te faça muito mal, no fundo você não o odeia tanto assim. A Annie é muito sentimental e isso piora ainda mais a situação dela... é como se ela ficasse o tempo inteiro gritando por ele e ele simplesmente ignorasse tudo o que ela faz. Eu achei que ele foi frio? Não. Na verdade ele foi quente até demais, tão quente ao ponto de deixar o egoísmo e o orgulho de lado para poder, supostamente, deixá-la mais feliz. E as pessoas quentes? Bom, são aquelas que tem força e cabeça o suficiente para colocar os sentimentos dos outros em primeiro lugar. Então, antes de chamar alguém de frio ou de sem coração,analise o seu próprio comportamente, vai ver o frio da história é você. Alguém aí já sacou a situação? Se não, vá ler o livro, que você vai entender, HÁHA.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tinker Bell *-*

Engraçado, na minha última viajem tive a honra de visitar a Disneyland, em Orlando, e em tudo o que eu olhava eu lembrava da Annie. Eu acho que é porque os contos de fadas estão diretamente ligados à essa história. Todas as situações, todas os problemas ela faz questão de relacionar com algum conto de fada, o que até faz um pouco de sentido, é uma forma bem menos dolorosa de ver as coisas. O problema é quando se confunde muito a realidade com o que se imagina e que ás vezes deveria ficar apenas dentro da cabeça. Ela se compara muito com a Wendy do Peter Pan, quando na verdade eu só consigo ver ela como Tinker Bell, pelas pirraças, pela doçura, por ser pequena demais em relação ás outras pessoas, e muito frágil nesse caso em todos os sentidos. Por isso em homenagem a Annie, eu trouxe de lembrança da Disney um chaverinho da Sininho pra J. A. Apesar de estranho eu também comparo histórias fantasiosas com situações da vida real, e ás vezes até dá certo. Mas manter o pé no chão é uma boa, acho que se a Annie fizesse isso mais vezes ela poderia se sair melhor das coisas, sair sem se magoar tanto. Porque também como o Tinker, as pessoas não tem pena de machucá-la só por ela ser pequena.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sociedade.

Eu tenho uma irmã mais velha. Um pai engraçado e bondoso. Tenho compulsão por horários, pontualidade. O primeiro alarme do meu celular toca de 5:49, o outro de 5:54. Moro à 5 minutos da escola, à 2 da faculdade de medicina.
Na minha compulsão, eu acordo bem cedo todo dia pra fazer o café da manhã, arrumar minha cama, me maquiar e chamar todo mundo pra comer na hora que cada um precisa. Minha mãe só sai mais tarde e tenho o cuidado de não fazer barulho pra que ela acorde. Meu pai acorda; passa horas fazendo qualquer coisa menos se sentando pra comer. Isso às vezes se resolve o acordando mais cedo, mas geralmente tenho pena da carinha de sono dele. Minha irmã faz medicina e estuda até tarde todo dia, o que significa que ela JAMAIS consegue acordar na hora que eu a chamo. Acordá-la mais cedo só vai me gerar um grito no pé do ouvido. Por que faço isso tudo? Porque se não fosse assim, meu pai acordaria tarde pra fazer tudo e teríamos que comer às pressas pra ninguém chegar atrasado em canto nenhum.
O que acontece é que faltando 15 minutos pra a minha aula, mesmo depois de todo o meu esforço, a única pronta pra sair sou eu! Meu pai tá fazendo a barba, minha irmã acaba de sentar na mesa pra comer. Claro que ela usa a tática de irmã mais velha dela e diz tristemente "Podem ir, eu vou à pé..." Resultado: Eu NUNCA chego um minuto sequer mais cedo na escola!
Falei isso porque lembrei dos irmãos da Annie por um momento. Duas vezes durante o livro ela reclama da desorganização dos dois cedo de manhã, quando eles demoram demais pra se aprontarem pra sair. Talvez seja mal de todo irmão mais velho, e os mais velhos que leem isso juram ser o contrário. Querendo ou não, irmão é aquele ser que nasceu com genes que você não sabe de onde veio. Querendo ou não, é com eles que a gente aprende como é duro conviver em sociedade. As manias, as manhas, as fechadas de porta na sua cara, os roubos dos últimos brigadeiros de avó... Na vida a gente tem muito pior e mesmo que possa parecer que nada é mais chato do que aquela "coisinha" que te aperreia, pelo menos a coisa te conhece e é conhecida por você, o que sem dúvidas vai geral conflitos de opiniões. As pessoas são diferentes umas das outras e o mundo seria um saco se não fosse.
Quer dizer que devemos respeitar nossos irmãos? Bom, eu nunca disse isso...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mensagem de ANNIEversário


Dando uma rápida passadinha aqui pra apresentar a todo mundo a cena mais linda e gracinha de STC que se tem notícia. Bom, uma pena, mas esse é um dos únicos desenhos que fiz sobre o primeiro volume de STC e infelizmente é o único do livro. O desenho tá aí como presente de aniversário pra nossa vice-presidente do blog (acabei de nomeá-la), a Del Pizza que tá fazendo níver hoje. Pois é, pessoal, a sortuda ganhou um lindo albúm de fotos de nosso grupo inseparável de amigas e eu devia ter lhe feito um desenho pra ela por junto no albúm. Hunn... aposto que depois dessa minha declaração ela vai me cobrar um.

Enfim, a cena retratada no desenho é a propulsora para toda a história; é daí que as confusões começam, de apenas um beijo. Sim, a Annie tá chorando, o James é enorme e eles estão no corredor da casa do lago da família Jackson. Qual o mistério escondido nesse beijo? Por que ele é tão dramático?

domingo, 12 de setembro de 2010

You know I'm such a fool for you!

Já notaram como as pessoas ficam bobas quando estão apaixonadas? Cantando por aí, sorrindo sem motivos,não prestando tanta atenção nas aulas(? '-'), enfim. Há vários fatores que indicam logo de cara se você está apaixonado ou não. Mas existe um fator em particular que não é comum à todos mas que na maioria das vezes quando aparece prevalece na vida do apaixonado: fazer absolutamente tudo para que o outro tenha o que quer. Engraçado, mas por que isso acontece? Por que quando alguém está apaixonado tem tanto essa necessidade de dar tudo o que o outro pede? Parece ser uma pergunta bem óbvia, mas pra mim não é tanto. Tenho várias dúvidas com relação a isso. Será que é pra mostrar que você sem importa ou só pra ver o sorriso no rosto dele(a) mesmo? Não sei. Um dos grandes paradoxos desse livro pra mim é o Mike. Ele está sempre entrando na onda da Annie com as coisas das fadas e sereias e afins. E na maioria das vezes nos faz acreditar que ele realmente acredita nessas coisas. Mas será que ele acredita mesmo? Fica uma grande dúvida na nossa cabeça com relação às intenções do Mike. Ele vê a Annie como uma menina doce e infantil e que precisa de atenção. O que o Mike mais quer é poder dar essa atenção que ela precisa. E a Annie gosta de tudo isso, gosta tanto que o Mike acaba se tornando mais um para lista de homens que a completa, Háha. Tudo isso acaba deixando a Annie mais confusa ainda, oras,tudo culpa da casa do lago, hihi. Mas o Mike espera alguma coisa de volta ou só faz isso pra ver ela feliz? Com o decorrer da história nós conseguimos desvendar o grande mistério do relacionamento desses dois eternos personagens de contos de fadas, e aí sim iremos entender a cabeça do Mike e como ele é de verdade. Descubram e depois me contem. Rs.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Livro aberto

A Del Pizza tava reclamando que eu não ando postando no blog do meu próprio livro, mas tenho a dar a ela duas opções de um porque: Ou eu estou vendo como ela se sai, estou confiando na capacidade que ela tem de escrever e no amor que ela confessou ter por essa história ou.... Ou eu só quero ter alguém pra culpar se o blog não andar muito bacana. Haha, brincadeira, Del, meu bem, eu só estou te dando espaço pra mostrar todas as suas opiniões de leitora, porque se me pegarem falando bem da história o tempo inteiro, talvez pareça muito suspeito. O motivo de que eu esteja fazendo isso no outro blog é porque eu tenho uma intimidade vários meses maior com DMN, já faz quase dois anos que terminei de escrevê-lo. STC só tem 10 meses de existência!
Pois é, mas nenhum deles fala assim explicitamente da minha vida, apesar de que várias pessoas estão a jurar que tem sim partes de mim. Bom, talvez tenha, mas da minha vida eu nem preciso camuflar coisas. Gosto de compartilhar o que acontece comigo, gosto de que os outros saibam com quem estão lidando. Idiota ou não por ser assim, não sei se mudar me faria tão bem.
A Annie até tenta se abrir com os outros, com seus irmãos, com James, mas logo desiste, tadinha, é má compreendida e tem medo de que até ela mesma se assuste com suas idiotices. James, por sua vez, quase nunca diz o que se passa com ele, os problemas que tem são pra ser resolvidos com quem ou o que lhe causa a chateação e só. Esconde muito atrás de um sorriso.
Você é um livro aberto? Você tem medo de ser um?
Eu acordo todo dia com o medo fervilhando em minha cabeça porque sei que será inevitável. Coisas acontecem comigo o tempo todo e não consigo prendê-las; não tenho escrito nada há tempos e nem no papel posso desabafar. Bom, aberto ou não, espero que seu livro seja um daqueles que dá gosto de ler, que dá gosto de escrever a próxima página antes de ir dormir. Se o deixa fechado e gostaria que fosse diferente, não esqueçam que podem desabafar comigo, importando ou não se eu os conheço.

sábado, 4 de setembro de 2010

It's not fair...

Já notaram como o mundo é lotado de injustiças? Pois é... mas afinal, isso é bom ou ruim? Todos os dias vemos pessoas que não merecem chorarem tanto e sabemos que não podemos gostar de quem nós queremos gostar. Na maioria das vezes eu sempre acabo gostando da pessoa errada e fazendo alguém que gosta de mim de verdade sofrer. A Annie não é uma garota egoísta, mas ela passa a história inteira magoando pessoas constantemente... será que é culpa dela? Acho que não. Justamente por que não escolhemos quem vamos amar, por incrível que pareça. Ela vive confusa sobre seus sentimentos, por ser mesmo tão sentimental e esquecer que existe uma coisa chamada razão. Mas essa constante procura pela pessoa certa deve mesmo valer a pena até porque, usando agora uma frase da minha amiga J. A. Nobel, "todos nós pertencemos á alguém, só não sabemos disso ainda." Mas continuo achando injusto que mesmo sem querer temos que continuar derrubando lágrimas e fazendo outras pessoas chorarem também. Tudo isso vale mesmo a pena? Será que a Annie vai descobrir isso pra gente? Leiam e descubram, :)

sábado, 28 de agosto de 2010

There's a fine line between love and hate

Quem foi que disse que não se pode odiar e amar ao mesmo tempo? Ou será que o ódio de verdade não existe, é apenas uma projeção que nós fazemos ao nos sentirmos frustrados por tal atitude de alguém que nós amamos? Difícil hein... O relacionamento da Annie com o James é uma grande dúvida não só pra ela mesma como pra nós. No fundo, no fundo, nem é uma coisa tão complicada, mas que se torna complicada porque existem outras pessoas no mundo. É, tenho certeza que se só existissem eles dois as coisas seriam perfeitas. Isso porque de certa forma eles acabam ligando muito para o que o resto do mundo pensa e o que eles vão dizer. O que a Annie considera natural é que eles briguem sempre, porque é assim que deve ser. Mas a partir do momento que ela se sente bem perto dele, porque não amar ao invés de odiar? Mesmo sem querer o James acaba se tornando um protetor da Annie, e usa a raiva pra esconder o verdadeiro sentimento de frustração dentro dele. A Annie é uma garota muito, muito confusa e por isso se acha criança demais pro adulto James. Acho que o sonho dela era poder ser tão madura quanto ele, quando na verdade nem ele mesmo era tão maduro assim. O que eles dois têm acaba se tornando complexo demais até pra eles mesmos entenderem. Brigar? Ou ficar juntos? Esse conflito se estende por toda a história e só cabe a nós interpretarmos ele.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Borboletas

Hoje eu estava lembrando das inúmeras vezes que senti minha barriga se encher de borboletas ao encontrar aquela pessoa especial. Sem dúvida alguma eu não sou a única aqui que sente isso, é algo mais que comum e a Annie já é profissional nesse assunto.
Como no dia na escola em que ela esbarrou num garoto lindo, de voz grossa e encantadora, como ela mesmo descreve, e a primeira coisa que sentiu foi borboletas em sua barriga. E como já é típico dela, começou a fantasiar milhões de idéias em sua cabeça; a Annie é assim, consegue deixar algo bem simples em algo extremamente mágico e romântico. Não é difícil entender a mentalidade dela, é só você deixar de buscar razões lógicas para os acontecimentos e sentí-los, apenas sentí-los, como uma criança que se admira com as coisas mais simples da vida. Annie sempre consegue ver coisas além do que nós consideramos real, e isso deixa a vida dela muito mais encantada, e menos monótona. Para nós o que é uma simples árvore, para a Annie pode ser o esconderijo de uma fada. O que para nós é um simples lago, pode ser o abrigo de uma sereia, que por ser tímida some logo que você olha. Os pensamentos da Annie muitas vezes são assim, infantis, e de uma pureza sem tamanho, e é isso que a torna tão impactante, tão admirável.
Ao encontrar com o tal garoto a Annie sente um turbilhão de sentimentos, e tudo fica ainda mais mágico depois que ela descobre o nome dele, era como se ele tivesse sido feito pra ela.
O que acontece depois disso? Pode ter certeza que você vai adorar descobrir.

Inefável

Tenho passado por dias estranhos ultimamente, tenho sentido falta do drama, sentido falta de ser crescida o suficiente pra ter outras prioridades. Às vezes fico pensando se ser tão parecida com partes de minhas personagens é algo maravilhoso, ou só esquisito. Abro as páginas de meus livros e me acho entre minhas próprias palavras. O mais estranho é quando as outras pessoas olham pra mim e dizem: "poxa, esse livro é a minha cara" - sinto finalmente que sou parecida com as outras pessoas, que tenho um pouco de cada uma delas.
A Annie tem essa parte de nós que quer ser criança pra sempre, que divide no mesmo espaço limitado do cérebro pensamentos infantis e adultos, porque na verdade, assim como nós, ela leva essa descarga de realidade que surge de repente, e tenta tão incansavelmente fugir dela que acaba se perdendo.
Não quero que pareça pretensão quando digo que cada um de nós já teve aquele amor que a gente sempre acha que é tão errado que prefere nem arriscar. Já a anos que penso nisso, penso se vou passar o resto da vida remoendo essa história em mim. O que será que a Annie fez com esse amor? Ela conseguiu fazê-lo dar certo?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Criança ou adulta? Eis a questão.

Bom, a definição da palavra criança tem sentidos diferentes pras pessoas, por incrível que pareça. Muita gente simplesmente pensa que só porque alguém sonha demais, ou por simplesmente ter muita fé nas pessoas ela é criança, e ingênua. E tem ainda quem pense que isso é uma atitude madura e num sei o que. A Annie é uma das personagens mais confusas e mais perfeitas que eu já tive a honra de conhecer. Ela é uma garotinha irritante e doce ao mesmo, que vê o mundo de uma maneira que ninguém mais vê. Eu, pessoalmente, me indentifico um pouco com ela na maneira como ela enxerga algumas situações... mas não, não agiria da mesma forma, ela é corajosa demais, eu não. rsrs Mas enfim, a grande questão é: as atitudes dela são mais maduras ou mais infantis do que a das outras pessoas? Depende do ponto de vista de cada um. Essa coisa de ela se "apaixonar" tão facilmente é justamente por ela ser tão simples no modo como vê as pessoas, mas isso acaba se tornando complicado quando envolve tanta gente assim. A Annie é como se fosse a mistura de vários sentimentos simples que ás vezes não temos coragem de mostrar para o mundo. Será que isso é ser criança? Descobre você.