sábado, 28 de agosto de 2010

There's a fine line between love and hate

Quem foi que disse que não se pode odiar e amar ao mesmo tempo? Ou será que o ódio de verdade não existe, é apenas uma projeção que nós fazemos ao nos sentirmos frustrados por tal atitude de alguém que nós amamos? Difícil hein... O relacionamento da Annie com o James é uma grande dúvida não só pra ela mesma como pra nós. No fundo, no fundo, nem é uma coisa tão complicada, mas que se torna complicada porque existem outras pessoas no mundo. É, tenho certeza que se só existissem eles dois as coisas seriam perfeitas. Isso porque de certa forma eles acabam ligando muito para o que o resto do mundo pensa e o que eles vão dizer. O que a Annie considera natural é que eles briguem sempre, porque é assim que deve ser. Mas a partir do momento que ela se sente bem perto dele, porque não amar ao invés de odiar? Mesmo sem querer o James acaba se tornando um protetor da Annie, e usa a raiva pra esconder o verdadeiro sentimento de frustração dentro dele. A Annie é uma garota muito, muito confusa e por isso se acha criança demais pro adulto James. Acho que o sonho dela era poder ser tão madura quanto ele, quando na verdade nem ele mesmo era tão maduro assim. O que eles dois têm acaba se tornando complexo demais até pra eles mesmos entenderem. Brigar? Ou ficar juntos? Esse conflito se estende por toda a história e só cabe a nós interpretarmos ele.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Borboletas

Hoje eu estava lembrando das inúmeras vezes que senti minha barriga se encher de borboletas ao encontrar aquela pessoa especial. Sem dúvida alguma eu não sou a única aqui que sente isso, é algo mais que comum e a Annie já é profissional nesse assunto.
Como no dia na escola em que ela esbarrou num garoto lindo, de voz grossa e encantadora, como ela mesmo descreve, e a primeira coisa que sentiu foi borboletas em sua barriga. E como já é típico dela, começou a fantasiar milhões de idéias em sua cabeça; a Annie é assim, consegue deixar algo bem simples em algo extremamente mágico e romântico. Não é difícil entender a mentalidade dela, é só você deixar de buscar razões lógicas para os acontecimentos e sentí-los, apenas sentí-los, como uma criança que se admira com as coisas mais simples da vida. Annie sempre consegue ver coisas além do que nós consideramos real, e isso deixa a vida dela muito mais encantada, e menos monótona. Para nós o que é uma simples árvore, para a Annie pode ser o esconderijo de uma fada. O que para nós é um simples lago, pode ser o abrigo de uma sereia, que por ser tímida some logo que você olha. Os pensamentos da Annie muitas vezes são assim, infantis, e de uma pureza sem tamanho, e é isso que a torna tão impactante, tão admirável.
Ao encontrar com o tal garoto a Annie sente um turbilhão de sentimentos, e tudo fica ainda mais mágico depois que ela descobre o nome dele, era como se ele tivesse sido feito pra ela.
O que acontece depois disso? Pode ter certeza que você vai adorar descobrir.

Inefável

Tenho passado por dias estranhos ultimamente, tenho sentido falta do drama, sentido falta de ser crescida o suficiente pra ter outras prioridades. Às vezes fico pensando se ser tão parecida com partes de minhas personagens é algo maravilhoso, ou só esquisito. Abro as páginas de meus livros e me acho entre minhas próprias palavras. O mais estranho é quando as outras pessoas olham pra mim e dizem: "poxa, esse livro é a minha cara" - sinto finalmente que sou parecida com as outras pessoas, que tenho um pouco de cada uma delas.
A Annie tem essa parte de nós que quer ser criança pra sempre, que divide no mesmo espaço limitado do cérebro pensamentos infantis e adultos, porque na verdade, assim como nós, ela leva essa descarga de realidade que surge de repente, e tenta tão incansavelmente fugir dela que acaba se perdendo.
Não quero que pareça pretensão quando digo que cada um de nós já teve aquele amor que a gente sempre acha que é tão errado que prefere nem arriscar. Já a anos que penso nisso, penso se vou passar o resto da vida remoendo essa história em mim. O que será que a Annie fez com esse amor? Ela conseguiu fazê-lo dar certo?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Criança ou adulta? Eis a questão.

Bom, a definição da palavra criança tem sentidos diferentes pras pessoas, por incrível que pareça. Muita gente simplesmente pensa que só porque alguém sonha demais, ou por simplesmente ter muita fé nas pessoas ela é criança, e ingênua. E tem ainda quem pense que isso é uma atitude madura e num sei o que. A Annie é uma das personagens mais confusas e mais perfeitas que eu já tive a honra de conhecer. Ela é uma garotinha irritante e doce ao mesmo, que vê o mundo de uma maneira que ninguém mais vê. Eu, pessoalmente, me indentifico um pouco com ela na maneira como ela enxerga algumas situações... mas não, não agiria da mesma forma, ela é corajosa demais, eu não. rsrs Mas enfim, a grande questão é: as atitudes dela são mais maduras ou mais infantis do que a das outras pessoas? Depende do ponto de vista de cada um. Essa coisa de ela se "apaixonar" tão facilmente é justamente por ela ser tão simples no modo como vê as pessoas, mas isso acaba se tornando complicado quando envolve tanta gente assim. A Annie é como se fosse a mistura de vários sentimentos simples que ás vezes não temos coragem de mostrar para o mundo. Será que isso é ser criança? Descobre você.