sábado, 28 de agosto de 2010

There's a fine line between love and hate

Quem foi que disse que não se pode odiar e amar ao mesmo tempo? Ou será que o ódio de verdade não existe, é apenas uma projeção que nós fazemos ao nos sentirmos frustrados por tal atitude de alguém que nós amamos? Difícil hein... O relacionamento da Annie com o James é uma grande dúvida não só pra ela mesma como pra nós. No fundo, no fundo, nem é uma coisa tão complicada, mas que se torna complicada porque existem outras pessoas no mundo. É, tenho certeza que se só existissem eles dois as coisas seriam perfeitas. Isso porque de certa forma eles acabam ligando muito para o que o resto do mundo pensa e o que eles vão dizer. O que a Annie considera natural é que eles briguem sempre, porque é assim que deve ser. Mas a partir do momento que ela se sente bem perto dele, porque não amar ao invés de odiar? Mesmo sem querer o James acaba se tornando um protetor da Annie, e usa a raiva pra esconder o verdadeiro sentimento de frustração dentro dele. A Annie é uma garota muito, muito confusa e por isso se acha criança demais pro adulto James. Acho que o sonho dela era poder ser tão madura quanto ele, quando na verdade nem ele mesmo era tão maduro assim. O que eles dois têm acaba se tornando complexo demais até pra eles mesmos entenderem. Brigar? Ou ficar juntos? Esse conflito se estende por toda a história e só cabe a nós interpretarmos ele.

2 comentários: